1 de jun. de 2013

JUNHO - Orando por Mulheres no Nordeste Asiático

Mulheres no nordeste Asiático que abrange a China, Coréia do Norte e Coréia do Sul têm vidas bem diferentes. Suas culturas, circunstâncias e possibilidades são completamente distintas. Entretanto elas compartilham os mesmos desejos de amar e serem amadas, de terem famílias e amigos e de fazer do mundo um lugar melhor. Elas também enfrentam conflitos e desafios parecidos.

Em meio ao desespero para ter um futuro melhor, as mulheres fogem para escapar da fome e abuso na Coréia do Norte, mas acabam nas mãos do tráfico humano. Quando são pegas pelas autoridades na China, muitas são enviadas de volta à Coréia do Norte onde enfrentam tortura em campos de trabalho ou até mesmo execução.  As que conseguem chegar à Coréia do Sul, apesar das semelhanças físicas e linguísticas, não encontram muito apoio para aprender a sobreviver num mundo completamente diferente para elas. Muitas fugitivas acabam caindo na prostituição.

A maioria das mulheres na Coréia do Sul usufruem dos confortos da prosperidade e educação. Mas seus planos para o futuro devem superar os desafios de uma sociedade preocupada com materialismo, promiscuidade sexual e direitos das mulheres. Escolhas erradas podem mudar suas vidas. As mulheres normalmente não recebem instrução sobre métodos contraceptivos e os perigos do aborto. Aborto é ilegal na Coréia do Sul a não ser em casos de estupro, incesto ou graves desordens genéticas. Dados oficiais mostram que há 440.000 nascimentos anualmente e mais de 340.000 abortos, 95% ilegais.

A política do filho único na China e uma cultura que tem preferência por filhos homens fez com que milhões de meninas fossem abortadas. Essa prática resultou numa sociedade com 37 milhões de homens a mais que mulheres. Estatísticas fornecidas pelas Comissões de Planejamento familiar e de População Nacional da China mostraram que pelo menos 13 milhões de abortos são feitos anualmente, sem contar os que não são relatados e as 10 milhões de pílulas abortivas que são vendidas. A política do filho único pune, abusa e viola as mulheres impondo multas e requerendo abortos e esterilização. Os índices de suicídio são 25% mais elevados entre as mulheres

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