Mulheres no nordeste Asiático que abrange a China,
Coréia do Norte e Coréia do Sul têm vidas bem diferentes. Suas culturas,
circunstâncias e possibilidades são completamente distintas. Entretanto elas compartilham
os mesmos desejos de amar e serem amadas, de terem famílias e amigos e de fazer
do mundo um lugar melhor. Elas também enfrentam conflitos e desafios parecidos.
Em meio ao desespero para ter um futuro melhor, as
mulheres fogem para escapar da fome e abuso na Coréia do Norte, mas acabam nas
mãos do tráfico humano. Quando são pegas pelas autoridades na China, muitas são
enviadas de volta à Coréia do Norte onde enfrentam tortura em campos de
trabalho ou até mesmo execução. As que
conseguem chegar à Coréia do Sul, apesar das semelhanças físicas e
linguísticas, não encontram muito apoio para aprender a sobreviver num mundo
completamente diferente para elas. Muitas fugitivas acabam caindo na
prostituição.
A maioria das mulheres na Coréia do Sul usufruem dos
confortos da prosperidade e educação. Mas seus planos para o futuro devem
superar os desafios de uma sociedade preocupada com materialismo, promiscuidade
sexual e direitos das mulheres. Escolhas erradas podem mudar suas vidas. As
mulheres normalmente não recebem instrução sobre métodos contraceptivos e os
perigos do aborto. Aborto é ilegal na Coréia do Sul a não ser em casos de
estupro, incesto ou graves desordens genéticas. Dados oficiais mostram que há
440.000 nascimentos anualmente e mais de 340.000 abortos, 95% ilegais.
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