Leia abaixo sobre o envolvimento do Brasil com os refugiados haitianos (noticias.uol.com):
O governo brasileiro vai regularizar a situação de cerca de 4.000 haitianos que entraram no Brasil fugindo da situação econômica do país, arrasado por um terremoto em 2010. Cerca de 1.600 já receberam vistos de trabalho e os demais serão regularizados nos próximos dias.
O anúncio foi feito no sábado (10) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, depois de reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman no Palácio do Planalto.
A regularização vai valer para os haitianos que já estão no Brasil. Na quinta-feira (12), o governo propôs ao Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho, uma resolução para aumentar o controle sobre a entrada de haitianos no país. A regra vai restringir a emissão de vistos condicionados a haitianos ao máximo de cem por mês, e que só poderão ser requeridos diretamente na Embaixada do Brasil no Haiti, na capital, Porto Príncipe.
O anúncio foi feito no sábado (10) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, depois de reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman no Palácio do Planalto.
A regularização vai valer para os haitianos que já estão no Brasil. Na quinta-feira (12), o governo propôs ao Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho, uma resolução para aumentar o controle sobre a entrada de haitianos no país. A regra vai restringir a emissão de vistos condicionados a haitianos ao máximo de cem por mês, e que só poderão ser requeridos diretamente na Embaixada do Brasil no Haiti, na capital, Porto Príncipe.
Haitianos perambulam pelas ruas de Brasileia enquanto aguardam documentos para poderem morar e trabalhar no Brasil |
Os vistos permitirão a permanência no Brasil por cinco anos para quem vier ao país para atividade de trabalho regular. O governo também decidiu que os haitianos não poderão entrar no país na condição de refugiados políticos. O Conselho Nacional para os Refugiados (Conare), entendeu que não é caso de refúgio político e sim de vulnerabilidade econômica.
O controle das fronteiras também será reforçado, em parceria com os governos do Peru, Equador e da Bolívia. Segundo Cardozo, a ideia é atacar rotas de imigração ilegal de haitianos e coibir a ação dos chamados coiotes, aliciadores de pessoas.
No Brasil, os haitianos estão concentrados nas cidades de Brasiléia, no Acre, e de Tabatinga, no Amazonas. Os governos estaduais têm reclamado do caos social que a imigração tem provocado nas cidades. Cardozo disse que o governo federal vai dar apoio aos governos estaduais para dar assistência aos estrangeiros.
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